Canto Real à Piracicaba
Este Canto Real que faço apaixonado
Ao meu Torrão Natal, é um canto que merece
Ter mil rimas de Amor andando lado a lado,
Como os duetos de fé de uma sagrada prece.
Tomo a lira a David, de Orpheu empresto o canto,
De nosso Padroeiro empresto o rude manto
E desafio incréus, que a paixão que me invade
Tem a voz de um coral com toda a alacridade,
Que a Imensidão azul em serenatas trina
Mil hosanas ao céu com toda a intensidade,
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
Este Canto Real que faço apaixonado
Ao meu Torrão Natal, é um canto que merece
Ter mil rimas de Amor andando lado a lado,
Como os duetos de fé de uma sagrada prece.
Tomo a lira a David, de Orpheu empresto o canto,
De nosso Padroeiro empresto o rude manto
E desafio incréus, que a paixão que me invade
Tem a voz de um coral com toda a alacridade,
Que a Imensidão azul em serenatas trina
Mil hosanas ao céu com toda a intensidade,
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
Ouço o Rio cantar... não é canto, é dobrado,
A água do Salto cai, mil coloridos tece,
A catadupa ruge... há balé e há bailado
Que o Rio, com amor, à Cidade oferece!
Para a vida feliz ao ver tamanho encanto!
A água nas pedras rola em suave acalanto,
É música do céu, doce sonoridade,
A bruma da manhã veste toda a cidade!
É tamanho o esplendor a brisa cristalina
Que a alma canta feliz e canta em ansiedade
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
Vejo o Engenho Central soberbo, iluminado,
É uma visão feliz que o olhar jamais esquece!
No chão reflete o sol o açúcar refinado
Coroando no céu esta bendita messe!
Olho a Rua do Porto, oh, bendito recanto!
– Paraíso Terrestre, onde há um terno quebranto
De alegria, de amor, que os corações invade!
Vejo, sonho feliz! a leda mocidade
Dizendo com prazer, ao fitar tal vitrina
O seu canto de amor da mais pura verdade:
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
Ouço um Poeta cantando um canto enamorado
E entre rimas de luz, em seu colo adormece
Porque percebe que é pela cidade amado
E outro melhor postal no mundo não conhece...
A hora crepuscular é de sublime espanto!
O sol, mais parecendo um colossal helianto
Põe na cidade a luz com tal luxuosidade,
E a cidade rebrilha ao ouro e à majestade
Que parece que Deus, nesta hora vespertina
Também canta feliz em Sua Santidade,
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
O áureo Saber esplende em teu solo sagrado!
A Arte é puro fulgor onde tudo floresce!
Nas Escolas há luz, onde tudo é ensinado
E a Música que Deus, pelo céu enternece.
Quanta Luz do saber! Quanto desejo, quanto!
Este Solo é sagrado! É puro! É sacrossanto!
A vida brilha aqui com tanta claridade
E a cidade nos prende em sua etérea grade
Que a beleza sem paz a imensidão domina!
Por isso, o Poeta diz, num hino de vaidade:
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
Dedicatória:
Hoje canto feliz! A rima em unidade
Louva Piracicaba um hino de amizade.
Por isso, no cantar, a voz é genuína,
Tem recamos de luz e diz com divindade:
Glória à Piracicaba, à Noiva da Colina!
12.01.1996
Esio Antonio Pezzato
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