Martelo dos meus antepassados
Fico sempre a pensar de madrugada
Quem eu sou, de onde vim, o que aqui faço,
Contemplando esquecido o largo espaço
Não consigo chegar a quase nada.
Tudo é muito esquisito nesta estrada
E os mistérios os sinto fragmentados.
Nem consigo deixá-los clareados;
Mas defino em verdades quase eternas::
Que descendo dos homens das cavernas,
Muitos deles são meus antepassados.
Fico sempre a pensar de madrugada
Quem eu sou, de onde vim, o que aqui faço,
Contemplando esquecido o largo espaço
Não consigo chegar a quase nada.
Tudo é muito esquisito nesta estrada
E os mistérios os sinto fragmentados.
Nem consigo deixá-los clareados;
Mas defino em verdades quase eternas::
Que descendo dos homens das cavernas,
Muitos deles são meus antepassados.
Todo o espaço contém milhões de estrelas
É o insondável mistério do Infinito.
Muitas delas tem vidas – acredito,
Mas, tais vidas, também não posso vê-las.
Como posso tais coisas entendê-las
Já que a História tem rumos sepultados
E os enigmas são todos enterrados
Em bebidas nas noites das casernas?
Se eu descendo dos homens das cavernas,
Muitos deles são meus antepassados.
Alighieri, talvez, seja meu tio,
Com Petrarca talvez criei sonetos.
Mas não posso encontrar os amuletos
Que sepultam meus sonhos num vazio.
É demais para mim o desafio
De querer desvendar tempos traçados,
Se eles são verdadeiros ou errados
São verdades de luz justas, eternas,
Mas descendo dos homens das cavernas,
Muitos deles são meus antepassados.
11.01.2005
Esio Antonio Pezzato
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1 COMENTE AQUI:
Data: 10/12/2009, 10:31:09
comadreamelia.blogspot.com
O senhor esteve na Fazenda do Chocolate, e ja deixei um recado adorei entrar no seu blospot, peço que me siga também.Um abraço pro senhor e pra sua Ana Maria.
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