Soneto Dodecamonossilábico
Se vens com ar de miss, com ar de miss tu vens
E um céu de luz me dás e vais a rir, sem ver
Que já não sei sem ti ter paz, nem ter os bens
Que a luz do céu me traz e já não sei mais crer...
Vem e vais, vens e vais... e eu com a dor e a ter
A voz de quem é só, e eu vou ver que não tens
O dom da fé, o dom da paz, nem és o ser
Que vi e quis e fui ao léu com os meus bens.
Vais a rir e no chão o pó de giz me dá
O fel da dor e vou sem ti e só, na dor
Que diz que fui, não sou, e, ai, dor, oh! Deus, não há
Mais a luz, mais o sol, mas a paz, mais o céu...
Vais e não vens... o fel me traz a mim a cor
A qual diz que sou só e da dor eu sou réu!
23.09.1992
Se vens com ar de miss, com ar de miss tu vens
E um céu de luz me dás e vais a rir, sem ver
Que já não sei sem ti ter paz, nem ter os bens
Que a luz do céu me traz e já não sei mais crer...
Vem e vais, vens e vais... e eu com a dor e a ter
A voz de quem é só, e eu vou ver que não tens
O dom da fé, o dom da paz, nem és o ser
Que vi e quis e fui ao léu com os meus bens.
Vais a rir e no chão o pó de giz me dá
O fel da dor e vou sem ti e só, na dor
Que diz que fui, não sou, e, ai, dor, oh! Deus, não há
Mais a luz, mais o sol, mas a paz, mais o céu...
Vais e não vens... o fel me traz a mim a cor
A qual diz que sou só e da dor eu sou réu!
23.09.1992
Esio Antonio Pezzato
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