Antes da Menarca
As pétalas da rosa
Se abriram lentamente
E com modo fremente
Sangraram de desejo.
Nesse instante, gloriosa,
A boca da menina
Tornou-se purpurina
Com seu primeiro beijo.
E outros beijos ardentes
Em glórias mais supremas
Geraram mil poemas
Numa volúpia cega.
E entre ranger de dentes
De maneira precoce,
Houve a primeira posse,
Houve a infantil entrega.
Seu ventre receptivo
De maneira florida
No instante abriu-se à vida
Ainda não planejada.
Do momento lascivo
– Loucura de minuto! –
Gerou novo fruto
Numa doida rajada.
Andando hoje nas ruas,
Com seu inchado ventre,
Nada há que lh’a concentre...
Segue como perdida
E após as nove luas
O fruto abandonado
Irá viver largado
Nas sarjetas da vida.
25.06.2008
As pétalas da rosa
Se abriram lentamente
E com modo fremente
Sangraram de desejo.
Nesse instante, gloriosa,
A boca da menina
Tornou-se purpurina
Com seu primeiro beijo.
E outros beijos ardentes
Em glórias mais supremas
Geraram mil poemas
Numa volúpia cega.
E entre ranger de dentes
De maneira precoce,
Houve a primeira posse,
Houve a infantil entrega.
Seu ventre receptivo
De maneira florida
No instante abriu-se à vida
Ainda não planejada.
Do momento lascivo
– Loucura de minuto! –
Gerou novo fruto
Numa doida rajada.
Andando hoje nas ruas,
Com seu inchado ventre,
Nada há que lh’a concentre...
Segue como perdida
E após as nove luas
O fruto abandonado
Irá viver largado
Nas sarjetas da vida.
25.06.2008
Esio Antonio Pezzato
Gostou? clica abaixo em COMENTÁRIOS e deixe seu recado!
Gostou? clica abaixo em COMENTÁRIOS e deixe seu recado!
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário