Prudência
Às vezes eu imagino
Que sou ainda um menino
Com oito, nove ou dez anos.
E num louco devaneio
Ainda me pego cheio
De esperanças e altos planos.
Que doida vertigem essa...
Nada há que na vida impeça
De sonhar assim a esmo.
Mas com os pés no chão me pego:
Já estou ficando cego
E já não sou mais o mesmo.
O desejo ainda é forte...
Contra os perigos – a sorte!
Eu acredito ainda nela.
Os passos ponho na estrada
Pego-me na encruzilhada
E à frente – enorme cancela.
Contemplo os amplos espaços,
Mas onde firmar os passos
Se a dúvida me fervilha?
É verdadeiro de fato
Esse dourado retrato
Que a meus olhos tanto brilha?
Eis que a jornada refreio,
Domino do peito o anseio
Em tudo coloco calma.
E num duelo violento
O físico – num momento
Trava combates com a alma.
Já não sou mesmo criança...
Se ainda curto a esperança
De vencer longa jornada,
Necessito de paciência
Cuidado e muita prudência
Que é perigosa essa estrada.
15.04.2008
Às vezes eu imagino
Que sou ainda um menino
Com oito, nove ou dez anos.
E num louco devaneio
Ainda me pego cheio
De esperanças e altos planos.
Que doida vertigem essa...
Nada há que na vida impeça
De sonhar assim a esmo.
Mas com os pés no chão me pego:
Já estou ficando cego
E já não sou mais o mesmo.
O desejo ainda é forte...
Contra os perigos – a sorte!
Eu acredito ainda nela.
Os passos ponho na estrada
Pego-me na encruzilhada
E à frente – enorme cancela.
Contemplo os amplos espaços,
Mas onde firmar os passos
Se a dúvida me fervilha?
É verdadeiro de fato
Esse dourado retrato
Que a meus olhos tanto brilha?
Eis que a jornada refreio,
Domino do peito o anseio
Em tudo coloco calma.
E num duelo violento
O físico – num momento
Trava combates com a alma.
Já não sou mesmo criança...
Se ainda curto a esperança
De vencer longa jornada,
Necessito de paciência
Cuidado e muita prudência
Que é perigosa essa estrada.
15.04.2008
Esio Antonio Pezzato
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