Tempo de Colheita
É tempo de colheita. Na lavoura
O sol com raios de esplendores doura,
Os cachos de arrozais, de trigo e milho.
As aves antecipam a colheita!
Os velhos espantalhos em espreita
Olham os campos com lascívia e brilho.
Bandos de multicoloridas aves
Aterrissam de formas mais suaves
Nas hastes pelos frutos já pendidas.
Cantam em sol-maior divinas árias,
Refletem em chuviscos cores várias
Enchendo de mil cores nossas vidas.
O lavrador busca de forma nua,
No calendário olhar fases da lua
Para a colheita ter o seu início.
Tudo foi preparado com ternura,
Desde a terra adubada à semeadura
E o tempo – com a chuva, foi propício.
Arde o sol na manhã de certo dia,
E a terra, imersa em transe de alquimia.
O adubo transformou em vivas cores.
O verde coloriu-se na florada,
Que com ternura foi polinizada
Por abelhas febris em seus ardores.
Eu, Poeta, me faço de colono,
E estes campos imensos são meu trono
Onde plantei em versos as sementes.
E os versos hoje em frutos transformados
Deixam os meus caminhos encantados
E meus carinhos deixam recendentes!
Por isso armo meus olhos à colheita,
Cada fruta madura é-me perfeita
E feliz eu oferto-a a quem precisa.
É a fruta da União e da Aliança,
Têm em seu sumo as cores da Esperança
E da paz mais sonhada e mais concisa.
Assim encho de frutos meus balaios,
E fazendo os meus anos sempre maios,
Distribuo calor a quem tem frio.
Frutos de rimas para quem tem fome,
De cada estrofe rica teço um nome
E ponho amor num coração vazio.
Faço a colheita com ternura e afeto,
Rendo graças ao Mágico Arquiteto
Que um dia deu-me o Verso a esta lavoura.
Sendo Poeta o compromisso teço
E é com bênçãos de luz que eu ofereço
Cada poema que em meu peito doura.
Se, sou eu o colono destes campos,
Lanço sementes como pirilampos
Que acendem suas luzes da lanterna.
Por isso a vida é bela, pura e linda,
Da paz beneditina, excelsa e infinda,
Esta jornada sinto ser eterna.
E o Poeta na sua juventude,
Tem o dom de espalhar sonho e virtude
Em todas as estradas dos caminhos.
Ele assim canta desde a tenra aurora,
Sabe o lugar onde a esperança flora
E sente o canto rebentar nos ninhos.
Cada fruto é uma luz em claridade
Onde a semente da Fraternidade
Pulsa, vibra, delira, explode, sonha.
Do arco-íris ele tem as sete cores,
Lembram caleidoscópios onde as flores
Deixam a nossa vida mais risonha.
Assim oferto frutos – são meus versos,
Neles os meus amores vão imersos
Na esperança de ver florir a vida.
Canto e se canto é para que meu canto
Seja a revelação de todo o encanto
Que pode haver na estrada a ser seguida.
Espero assim em cada estrofe feita
Esteja preparada a ser colheita
E possa rebentar em doce riso.
Pois se canto em terrenos adubados,
Por certo foram eles preparados
Pelas Musas que estão no Paraíso!
14.03.2002
É tempo de colheita. Na lavoura
O sol com raios de esplendores doura,
Os cachos de arrozais, de trigo e milho.
As aves antecipam a colheita!
Os velhos espantalhos em espreita
Olham os campos com lascívia e brilho.
Bandos de multicoloridas aves
Aterrissam de formas mais suaves
Nas hastes pelos frutos já pendidas.
Cantam em sol-maior divinas árias,
Refletem em chuviscos cores várias
Enchendo de mil cores nossas vidas.
O lavrador busca de forma nua,
No calendário olhar fases da lua
Para a colheita ter o seu início.
Tudo foi preparado com ternura,
Desde a terra adubada à semeadura
E o tempo – com a chuva, foi propício.
Arde o sol na manhã de certo dia,
E a terra, imersa em transe de alquimia.
O adubo transformou em vivas cores.
O verde coloriu-se na florada,
Que com ternura foi polinizada
Por abelhas febris em seus ardores.
Eu, Poeta, me faço de colono,
E estes campos imensos são meu trono
Onde plantei em versos as sementes.
E os versos hoje em frutos transformados
Deixam os meus caminhos encantados
E meus carinhos deixam recendentes!
Por isso armo meus olhos à colheita,
Cada fruta madura é-me perfeita
E feliz eu oferto-a a quem precisa.
É a fruta da União e da Aliança,
Têm em seu sumo as cores da Esperança
E da paz mais sonhada e mais concisa.
Assim encho de frutos meus balaios,
E fazendo os meus anos sempre maios,
Distribuo calor a quem tem frio.
Frutos de rimas para quem tem fome,
De cada estrofe rica teço um nome
E ponho amor num coração vazio.
Faço a colheita com ternura e afeto,
Rendo graças ao Mágico Arquiteto
Que um dia deu-me o Verso a esta lavoura.
Sendo Poeta o compromisso teço
E é com bênçãos de luz que eu ofereço
Cada poema que em meu peito doura.
Se, sou eu o colono destes campos,
Lanço sementes como pirilampos
Que acendem suas luzes da lanterna.
Por isso a vida é bela, pura e linda,
Da paz beneditina, excelsa e infinda,
Esta jornada sinto ser eterna.
E o Poeta na sua juventude,
Tem o dom de espalhar sonho e virtude
Em todas as estradas dos caminhos.
Ele assim canta desde a tenra aurora,
Sabe o lugar onde a esperança flora
E sente o canto rebentar nos ninhos.
Cada fruto é uma luz em claridade
Onde a semente da Fraternidade
Pulsa, vibra, delira, explode, sonha.
Do arco-íris ele tem as sete cores,
Lembram caleidoscópios onde as flores
Deixam a nossa vida mais risonha.
Assim oferto frutos – são meus versos,
Neles os meus amores vão imersos
Na esperança de ver florir a vida.
Canto e se canto é para que meu canto
Seja a revelação de todo o encanto
Que pode haver na estrada a ser seguida.
Espero assim em cada estrofe feita
Esteja preparada a ser colheita
E possa rebentar em doce riso.
Pois se canto em terrenos adubados,
Por certo foram eles preparados
Pelas Musas que estão no Paraíso!
14.03.2002
Esio Antonio Pezzato
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