Desesperança
Pelas sombras, nas trevas, solitário,
Coração perambula no caminho,
Na tortura de sempre estar sozinho
Lembra Alguém que seguiu atroz calvário.
Como é triste, Senhor, o itinerário
De quem, na vida, já não tem carinho.
Ave que foi expulsa de seu ninho
Já não tem mais encantos de canário...
Mudo e tristonho vou, sem esperanças,
Carregando farrapos de mil sonhos
Pelos ermos perdidos das lembranças...
O outrora céu azul da mocidade
Hoje contém relâmpagos medonhos
E anuncia terrível tempestade...
Pelas sombras, nas trevas, solitário,
Coração perambula no caminho,
Na tortura de sempre estar sozinho
Lembra Alguém que seguiu atroz calvário.
Como é triste, Senhor, o itinerário
De quem, na vida, já não tem carinho.
Ave que foi expulsa de seu ninho
Já não tem mais encantos de canário...
Mudo e tristonho vou, sem esperanças,
Carregando farrapos de mil sonhos
Pelos ermos perdidos das lembranças...
O outrora céu azul da mocidade
Hoje contém relâmpagos medonhos
E anuncia terrível tempestade...
23.10.2000
Esio Antonio Pezzato
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