Em “P”
– Partir! – para o Poeta pensativo,
Partir parece a própria penitência,
E o Pensamento, de penhor plausivo,
Põe no porto um programa de prudência.
Para o Poeta pobre, o paliativo
Padece e permanece na pendência.
Pronto ao problema popular me privo,
E o povo-pedra, a podridão que prense-a.
Paupérrimo perturba o pensamento
Profundas pontes perpendiculares,
– Pégasus que pacientes ao porvir,
Procuram – prontos – ao padecimento,
A própria Pátria em amplidões polares,
– O Porto de aportar e de partir.
09.09.1988
– Partir! – para o Poeta pensativo,
Partir parece a própria penitência,
E o Pensamento, de penhor plausivo,
Põe no porto um programa de prudência.
Para o Poeta pobre, o paliativo
Padece e permanece na pendência.
Pronto ao problema popular me privo,
E o povo-pedra, a podridão que prense-a.
Paupérrimo perturba o pensamento
Profundas pontes perpendiculares,
– Pégasus que pacientes ao porvir,
Procuram – prontos – ao padecimento,
A própria Pátria em amplidões polares,
– O Porto de aportar e de partir.
09.09.1988
Esio Antonio Pezzato
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