O Velho
Quantas vezes, com as mãos apoiadas ao rosto
E com o olhar pensativo, a fitar o Infinito,
Fica ele a divagar... e a consciência, num grito,
À sua mente traz um quadro já composto...
Agora, quando a vida esmaecendo ao sol posto,
(Sem que se note o vício atraído ao tempo) o rito
Cadenciado, se mostra às faces do precito
Que entre rugas estampa as marcas do desgosto.
Perdido olhar sinistro!... além, busca uma estrela
Que brilha cintilante e os seus olhos já opacos,
Esforçam para ter uma visão mais forte
Do que em vão tenta ver... e a vista força... e, ao vê-la,
Julga estar vendo a Vida e os joelhos, sente fracos,
E por terra estertora entre espasmos de morte.
13.02.1983
Quantas vezes, com as mãos apoiadas ao rosto
E com o olhar pensativo, a fitar o Infinito,
Fica ele a divagar... e a consciência, num grito,
À sua mente traz um quadro já composto...
Agora, quando a vida esmaecendo ao sol posto,
(Sem que se note o vício atraído ao tempo) o rito
Cadenciado, se mostra às faces do precito
Que entre rugas estampa as marcas do desgosto.
Perdido olhar sinistro!... além, busca uma estrela
Que brilha cintilante e os seus olhos já opacos,
Esforçam para ter uma visão mais forte
Do que em vão tenta ver... e a vista força... e, ao vê-la,
Julga estar vendo a Vida e os joelhos, sente fracos,
E por terra estertora entre espasmos de morte.
13.02.1983
Esio Antonio Pezzato
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