Soneto do Passado
Os meus poemas tinham os sabores
De uma época que as frutas eram sãs,
O cheiro dos canteiros de hortelãs
E dos eucaliptais cheios de flores.
Os meus poemas tinham os fulgores
Do sol brilhando aos nimbos das manhãs,
Das polpas rubescentes das romãs,
Do arco-íris refletindo as sete cores.
Os meus poemas tinham mil amores,
Por diletas e tímidas irmãs
Tinham das rimas fetos criadores.
Mas hoje, minhas rimas são pagãs,
Os meus sonhos tornaram-se traidores,
E minhas esperanças foram vãs.
11.11.1988
Os meus poemas tinham os sabores
De uma época que as frutas eram sãs,
O cheiro dos canteiros de hortelãs
E dos eucaliptais cheios de flores.
Os meus poemas tinham os fulgores
Do sol brilhando aos nimbos das manhãs,
Das polpas rubescentes das romãs,
Do arco-íris refletindo as sete cores.
Os meus poemas tinham mil amores,
Por diletas e tímidas irmãs
Tinham das rimas fetos criadores.
Mas hoje, minhas rimas são pagãs,
Os meus sonhos tornaram-se traidores,
E minhas esperanças foram vãs.
11.11.1988
Esio Antonio Pezzato
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