Pureza
A minha luta é grande, e forte, e vã,
Pois contra a idéia travo mil batalhas.
Com as lâminas afiadas, as navalhas
Teimam em não deixar a pele sã.
No ontem trabalho o dia do amanhã
E no arremate, ponho fim às falhas.
Se as idéias tornarem-se grisalhas,
Ao ofício retorno com afã.
Domo o vocábulo, aprisiono a luz,
Coloro a mente com o fulgor da aurora,
Palmilho a estrada ao sol que me seduz.
E num poema sobrenatural,
Comungo a hóstia solar, que sangue chora,
E fico sem pecado original.
23.03.1990
A minha luta é grande, e forte, e vã,
Pois contra a idéia travo mil batalhas.
Com as lâminas afiadas, as navalhas
Teimam em não deixar a pele sã.
No ontem trabalho o dia do amanhã
E no arremate, ponho fim às falhas.
Se as idéias tornarem-se grisalhas,
Ao ofício retorno com afã.
Domo o vocábulo, aprisiono a luz,
Coloro a mente com o fulgor da aurora,
Palmilho a estrada ao sol que me seduz.
E num poema sobrenatural,
Comungo a hóstia solar, que sangue chora,
E fico sem pecado original.
23.03.1990
Esio Antonio Pezzato
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