Soneto de Faxina
Meu coração é um mar e nele existe um porto
Onde as embarcações da vida, de hora em hora,
Chegam sem avisar, trazendo um sonho morto,
Uma dor, uma angústia ou uma paz sonora.
Sempre de prontidão, logo ao luzir da aurora
As cargas vão chegando e às vezes, eu, absorto,
As bagagens misturo e depois, sem demora,
Separo-as com mais calma em horas de conforto.
Às vezes, nos baús dessas reminiscências
Encontro, com prazer, cartas amareladas,
Flores secas, papéis com mil anotações;
E depois, sem saber as reais procedências
De tudo o que encontrei, deixo-as ao chão, jogadas,
Pois já não trazem mais sequer recordações.
14.10.1984
Meu coração é um mar e nele existe um porto
Onde as embarcações da vida, de hora em hora,
Chegam sem avisar, trazendo um sonho morto,
Uma dor, uma angústia ou uma paz sonora.
Sempre de prontidão, logo ao luzir da aurora
As cargas vão chegando e às vezes, eu, absorto,
As bagagens misturo e depois, sem demora,
Separo-as com mais calma em horas de conforto.
Às vezes, nos baús dessas reminiscências
Encontro, com prazer, cartas amareladas,
Flores secas, papéis com mil anotações;
E depois, sem saber as reais procedências
De tudo o que encontrei, deixo-as ao chão, jogadas,
Pois já não trazem mais sequer recordações.
14.10.1984
Esio Antonio Pezzato
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