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Talvez ele não venha, mas que importa?
Foram tantos caminhos percorridos,
Foram tantos carinhos bem vividos,
Que a lembrança, jamais, torna-se morta.
Pendurada num prego, atrás da porta,
Marca a folhinha os dias esquecidos,
As fotos mostram rostos esmaecidos,
E a lembrança, no peito, me conforta...
As flores murchas, pendem-se no vaso,
O sonho vai vivendo o seu ocaso
Numa desilusão que me acabrunha.
E eu sozinha. De angústias eu me farto,
O silêncio campeia no meu quarto
E tenho a solidão por testemunha.
Esio Antonio Pezzato
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Olá,Esio! tenha um lindo dia. O amor se vai, mas nos deixa lembranças. As lembranças muitas vezes nos conforta. Temos que viver os momentos e seguir em frente, mais jamais deixar de amar.È um lindo poema, apesar de melancólico.. Feliz dia dos namorados..
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