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6 de janeiro de 2010

ELUCIDÁRIO



Elucidário


ADIVINHA – Também chamada adivinhação é uma espécie popular de Enigma, geralmente versificado, enunciado com um prólogo interrogativo, como “O que é o que é?” ou “quem será, que será?” Vale apenas como curiosidade poética.

BALADA – Há uma popular, ESTÍQUICA, espécie de lenda ou narração versificada (ROMANCE), e uma cortês, de FORMA FIXA, hoje estabelecida com três ESTROFES e um envio, ou oferta ou dedicatória, TENDO AS PRIMEIRAS TANTOS versos QUANTAS FOREM as sílabas de cada verso e o Envio a metade desse número. Tanto as Estrofes quanto o Envio, a Dedicatória ou a Oferta, repetem, no fim, o mesmo VERSO. O esquema uníssono das rimas varia conforme a extensão estrófica, podendo ser: ABABABAB, ou ABABBABA, ABABBCBC, ABABCEDCD para estrofes de 8 versos e 8 sílabas são os esquemas mais utilizados. Na atualidade alguns poetas tecem suas Baladas usando outra variação tanto nas Rimas como nos Versos. Mas aí as baladas já não podem ser chamadas Francesas. Também podem ser compostas em estrofes de 10 versos, mas aí os versos devem ser decassílabos e o esquema de rima mais usado, é o que se utiliza para as Décimas: ABBAACCDDC, mas também podem ter outras variações. Porém a estrofe final, do Envio, devem nesse caso, ter cinco versos usando as rimas CCDDC para a mesma. Mas inda existem as Baladas com outros metros.

BEIRA-MAR – esse não é de fato, um poema de Forma Fixa. Aqui deixo tal exemplo apenas pela sua forma, pois é uma variante endecassilábica do MARTELO popular brasileiro, constando de Décimas de versos compridos (VERSOS DE ARTE MAIOR, onze sílabas) RIMANDO PELO ESQUEMA abbaaccddc,eventualmente admitindo que o primeiro, o sexto e o décimo sejam HEPTASSÍLABOS, (versos de 7 sílabas, ou redondilha maior.

CANTO REAL – Composição poética de FORMA FIXA, certamente oriunda da Balada, o chant royal francês consta de cinco Estrofes e um Envio (às vezes apresentado como Oferta), tendo cada Estrofe normalmente onze versos, cinco ou seis o Envio; as Estrofes são ÚNÍSSONAS, isto é, rimam todas segundo o mesmo esquema, parcialmente repetido no Envio, feito de acordo com a parte final delas. Tanto nas Estrofes como no Envio, o último Verso é sempre o mesmo, a exemplo do que sucede na Balada.

DEZ-DE-QUEIXO-CAÍDO – tipo de poema em Forma Fixa, usado pelos cantadores do Nordeste brasileiro. Deve ser cantado em Décimas em Redondilha Maior, no esquema rimário abbaaccdde, e deve, obrigatoriamente, terminar sempre com o refrão: Nos dez-de-queixo-caído.

EPITÁFIO – espécie de Poesia tumular, para ser colocada em lápide, de apenas uma estrofe, ou ainda de forma satírica, feita sobre um vivo como se se tratasse de um morto.

ESPINELA – É um poema monostrófico de Forma Fixa, apresentando dez Versos de sete sílabas, e cuja criação se atribui a Vicente Espinel, que lhe deu o nome; as RIMAS fazem-se conforme o esquema abbaaccddc. Também se dá à ESPINELA a simples denominação de Décima.

GAZAL – tipo de poema Estíquico, do Oriente Médio, composto de quatro a quatorze versos ligados por rima, sendo que no primeiro rimam os Hemistíquios. O assunto deve ser sempre idílico, tranquilo, pelo que se distingue da Casida. Goethe, entre outros, chamou o Gazal à Poesia européia, depois de consagrado o gênero pelo poeta persa Hafiz, que viveu no século XV. Os Versos também podem ser dobrados.

GLOSA – Os cantadores brasileiros fazem a Glosa sempre em décimas, cujo verso final repete o mote, havendo tantas Décimas quantos forem as linhas do Mote. A Glosa erudita, que se supõe uma variante do Vilancico ou Vilancete, distingue-se pelo fato de que o Mote repetido passa a fazer parte integrante da Estrofe principal.

HAICAI – Tipo de poema japonês (hokku) de Forma Fixa formado por 17 sílabas distribuídas em três Versos (5 – 7 – 5) sem Rima, como toda a poesia nipônica. Em princípio o Haicai deve sugerir uma das estações do ano, e o gênero foi imortalizado pelo grande poeta Matsuo Bachô, na segunda metade do século XVII. No Brasil., Guilherme de Almeida houve por bem fazer rimarem os Versos primeiro e terceiro, introduzindo também uma rima Leonina no segundo verso, nas sílabas 2a. e 7a.

MARTELO – Pedro Jaime Martelo, professor de literatura na Universidade de Bolonha, diplomata e político, (1665-1727), inventou os versos martelianos ou MARTELOS, de doze SÍLABAS com rimas emaparelhas; esse ipo de alexandrino nunca se adaptou na literatura tradicional brasileria, mas o nome ficou, origem erudita visível em sua ligação clássica com os letrados portugueses no primeiro quartel do século XVIII... Cantar o MARTELO, improvisá-lo ou declamá-lo, respondendo ao adversário no embate do DESAFIO, é o título mais ambicionado pelos Cantadores, explica Luis da Câmara Cascudo. A manutenção do nome é melhor explicada por F. Coutinho Filho, em Violas e Repentes, justificando o MARTELO porque “são gêneros cantados velozmente, de um só fôlego, numa verdadeira torrente de rimas, num martelar sem pausa”. Além do Martelo de Seis Pés ou GALOPE, existem variações sob as formas de Gabinete ou Martelo Agalopado, e mais o Beira-Mar; a variante de quatro pés, correspondente à Quadra decassilábica, perdeu a popularidade. A acentuação do MARTELO faz-se de preferência nas SÍLABAS terceira, sexta e décima, de preferência em estrofes de dez versos (DÉCIMA), no esquema rimário ABBAACCDCD.

MONOSSILABISMO – tipo de poema estrófico regular, de preferência o soneto, composto inteiramente com palavras monossilábicas. É invenção do autor, que ao criar, solicitou que diversos amigos-poetas o fizessem e o desafio foi aceito por Carla Ceres, Maria Cecília Machado Bonachella, André Bueno Oliveira, Carlos Moraes Júnior. Os exemplos aqui contidos, são dois Sonetos um em decassílabos o outro em versos alexandrinos.

MOTETO – tipo de poema de uma só ESTROFE, para acompanhamento musical, admitindo formas várias, entre as quais entretanto se mencionam, como mais frequentes, o motet parfait e o motes imparfait, esse diferindo apenas por contar um Verso menos que o outro, o qual se compunha de sete Versos, dos quis o penúltimo seria obrigatoriamente Quebrado, com Rimas segundo o esquema ABABBBA e a métrica decassílaba em todos os Versos, excetuando-se o penúltimo, que deve ser quadrissílabo, ou seja, de 4 versos.

PANTUM – tipo de poema Estrófico oriundo da Malásia e introduzido na literatura francesa por Victor Hugo: compõe-se de uma série de quartetos em que o segundo e o quarto versos de um vão se repetir como primeiro e terceiro da estrofe seguinte, até o último que termina como verso inicial do poema.

POEMA FIGURATIVO – é o CARMEN FIGURATUM dos latinos, o tchnopaignion dos gregos, ou o CALIGRAMA do francês Guillaume Apollinaire, composição poética em que a disposição gráfica do texto acompanha a forma do objeto a que se refere, seja um ovo, uma asa, um balão, ou o que for.

QUADRA – também denominada quadrinha ou TROVA, é o QUARTETO de ARTEMENOR, autônomo, desligado de qualquer compromisso estrófico, composto quse sempre de HEPTASSÍLABOS em que a RIMA só é obrigatória no segundo e no quarto Verso, podendo existir ou não entre os de ordem ímpar. Os Cantadores brasilerios davam-lhe o nome de quatro pés, mas segundo o depoimento de Coutinho Filho, já de longa data a deixaram em segundo plano, com a hegemonia da Sextilha e do Martelo. Conferir com a Trova.

RONDEL – pequeno RONDÓ, mais conhecido como TRIOLÉ.

RONDÓ – Nome aportuguesado do rondeau francês, que já em fins do século XVIII dispunha de uma forma fica também denominada rondeau sangle ou rondel rondelant, depois firmada como Triolé. Por outro lado, coexistiam várias outras fromas, entre as quais destacam-se a do RONDÓ SIMPLES (14 versos) distribuídos em dois Quartetos e um Sexteto, repetindo sempre os dois Versos finais, segundo o esquema rimário ABAB abAB ababAB e o Rondó Duplo (uma Estrofe de cinco versos e uma de três e outra de cinco, acrescentando-se à segunda e à terceira, à guisa de Quebrado, o Hemistíquio inicial da composição, segundo o esqueça aabba/aabq/aabbaq, além de um novo tipo, inexatamente chamado de Rondo Redobrado, que seria talvez um rondó quádruplo, formado de quatro Estrofes de cinco versos e três de três, todas com quebrado, exceto a primeira, segundo esquema aabba/ aabq/ aabbaq/ aabq/ aabbaq/ aabq/ aabbaq. Sempre construído sobre duas Rimas apenas, o Rondó, como explica G. Raynaud, “tem esse nome, não por repetir o refrão e fechar o círculo, mas porque primitivamente, era uma canção destinada ao acompanhamento de uma dança chamada “ronde”; daí a grande variedade de formas líricas que se acomodam sob esse título.

RITORNELO – Espécie de Rima de base ou base rítmica, que se cria pela repetição, mais ou menos regular, de certo Verso, com efeito de Bordão (no fim) ou de Antecanto (no início de várias estrofes, ou ainda no corpo da mesma Estrofe.

SEXTINA – é um poema de FORMA FIXA cuja invenção se atribui ao provençal Arnaut Daniel e que consta de seis Estrofes de seis Versos cada, além de um REMATE de três; as Rimas pretendem fazer-se pela simples repetição das mesmas palavras no fim dos Versos de todas as Estrofes, e, terminar, nos Hemistíquios do Remate. Também deve repetir-se no primeiro verso de cada Estrofe a terminação do último da anterior, sempre que possível.

TERZA RIMA – tipo de poema Estrófico usado por Dante na Divina Comédia e constituído por uma série de tercetos cujos versos primeiro e terceiro rimam entre si e com o segundo da Estrofe anterior, terminando a composição por uma linha final que se acrescenta ao último Terceto e que faz Rima com o segundo verso dele

TRIOLÉ – Também chamado TRIOLETO, é o pequeno poema de Forma fixa, correspondente ao primitivo Rondel francês, formado por oito versos dos quais o primeiro repete como quarto e sétimo e o segundo se repete como final, com rima segundo o esquema abaaabab. Também se pode usar o Triolé como Estrofe, em composições maiores.

TROVA – nome talvez derivado do latim medieval tropare, que significaria compor ou inventar tropos (donde o francês trouvère e o provençal trobador), mais tarde ligada a qualquer improvisação poética e por fim restrita a uma das formas mais correntes e fáceis dessa improvisação, a quadrinha ou Quadra popular. Porém na minha opinião as mesmas diferem, já que a Trova deve sempre ser em Redondilha maior e com sentido completo. Já a Quadra, pode ser composta em qualquer metrificação e fazer parte de um poema. Por exemplo o Soneto, que contém duas Quadras e dois Tercetos, não duas Trovas...

VILANCETE – Nome que também se dá ao VILANCICO

VILANCICO – Considerado por Menendez Pidal como “a forma mais arcaica” da GLOSA, o Vilancico parece caracterizar-se pela variedade quanto ao número de SÍLABAS em cada Verso, e quanto ao número de Versos em cada Estrofe, conforme os compassos da melodia com a qual há de ser cantado. Compõe-se de um Estribilho ou Mote, que se repete à guisa de TORNADA, no fim das várias Estrofes que o desenvolvem ou comentam.

VILANELA – tipo de poema Estrófico formado por uma série de Tercetos em que há uma Rima para os Versos primeiro e terceiro e outra para o segundo, ligando todas as estrofes, até a última, que é aumentada de um quarto Verso rimando com o segundo.. Notar que o primeiro e o terceiro verso da primeira estrofe passam a ser o terceiro das estrofes subsequentes.

Esio Antonio Pezzato - Poeta Piracicabano



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