Cinzas
Necessário vestir a fantasia
E maquiar a cara de normal
Para sair em plena luz do dia
E ser o folião no carnaval.
Ser Arlequim, Pierrô, ter alegria,
Tirar a máscara do trivial
E se esconder atrás de uma poesia
Que ser poeta é muito natural.
Jogar confete e muita serpentina,
Se embriagar com Momo no salão,
E nos braços ter uma Colombina.
E após os bailes todos, na euforia,
Dilacerar no peito o coração
E de cinzas vestir-se em fantasia.
14.02.1990
Necessário vestir a fantasia
E maquiar a cara de normal
Para sair em plena luz do dia
E ser o folião no carnaval.
Ser Arlequim, Pierrô, ter alegria,
Tirar a máscara do trivial
E se esconder atrás de uma poesia
Que ser poeta é muito natural.
Jogar confete e muita serpentina,
Se embriagar com Momo no salão,
E nos braços ter uma Colombina.
E após os bailes todos, na euforia,
Dilacerar no peito o coração
E de cinzas vestir-se em fantasia.
14.02.1990
Esio Antonio Pezzato
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