Engano
O tempo, Amiga, em desenfreada louca,
Tudo destrói com fúria e com maldade...
Se, temos n’alma uma felicidade,
Sempre ela nos parece muito pouca.
Às vezes, nossa voz, de forma rouca,
Tenta ao tempo pedir, com ansiedade,
Que ele nos prenda na perpétua grade
De um sonho bom... mas ele não se apouca...
Rápido, ele carrega no seu dorso,
Esperanças, anseios, sentimentos,
Que conseguimos com tamanho esforço...
Sendo ilusão, o tempo é igual fumaça:
Vive vagando no valsar dos ventos,
E faz sombra ligeira enquanto passa...
17.10.1990
O tempo, Amiga, em desenfreada louca,
Tudo destrói com fúria e com maldade...
Se, temos n’alma uma felicidade,
Sempre ela nos parece muito pouca.
Às vezes, nossa voz, de forma rouca,
Tenta ao tempo pedir, com ansiedade,
Que ele nos prenda na perpétua grade
De um sonho bom... mas ele não se apouca...
Rápido, ele carrega no seu dorso,
Esperanças, anseios, sentimentos,
Que conseguimos com tamanho esforço...
Sendo ilusão, o tempo é igual fumaça:
Vive vagando no valsar dos ventos,
E faz sombra ligeira enquanto passa...
17.10.1990
Esio Antonio Pezzato
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você está de parabéns, o seu espaço é muito bonito e seus poemas, realmente não se tem o que comentar. magnífico.
Isabel Lara
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