Madrugada
Tudo calmo... Retinem pela noite
Os ecos tenebrosos como açoite
E se perdem no além...
Noite calma... uma hora quase soa,
Madrugada passando e já entoa
Neste ermo sem ninguém...
No meu quarto uma luz – a poesia –
Vai reclamando pela noite fria
O sonho todo meu!
Só meu... Eu tenho medo de mim mesmo,
Meus passos vão além... ébrios, mas a esmo,
Que foi que aconteceu?
Noite fria... Somente a madrugada
Canta comigo pelo simples nada
De alegrias e de ais.
E, canto a minha dor e a dor alheia;
Vem – amiga leal e companheira,
Teus gestos são demais. –
Esta poesia chega em noite infinda,
Faço versos e vejo pois, ainda,
O que não escrevi.
O sono está chegando no meu corpo,
Já não sinto p’ra mim nenhum conforto,
Sentindo o que senti.
Então a poesia continua,
Vagando pelo céu... beijando a lua,
Que começa a surgir...
E vai... a noite passa vagarosa,
Floresce no jardim mais uma rosa,
E eu espero o porvir...
26.01.1972
Tudo calmo... Retinem pela noite
Os ecos tenebrosos como açoite
E se perdem no além...
Noite calma... uma hora quase soa,
Madrugada passando e já entoa
Neste ermo sem ninguém...
No meu quarto uma luz – a poesia –
Vai reclamando pela noite fria
O sonho todo meu!
Só meu... Eu tenho medo de mim mesmo,
Meus passos vão além... ébrios, mas a esmo,
Que foi que aconteceu?
Noite fria... Somente a madrugada
Canta comigo pelo simples nada
De alegrias e de ais.
E, canto a minha dor e a dor alheia;
Vem – amiga leal e companheira,
Teus gestos são demais. –
Esta poesia chega em noite infinda,
Faço versos e vejo pois, ainda,
O que não escrevi.
O sono está chegando no meu corpo,
Já não sinto p’ra mim nenhum conforto,
Sentindo o que senti.
Então a poesia continua,
Vagando pelo céu... beijando a lua,
Que começa a surgir...
E vai... a noite passa vagarosa,
Floresce no jardim mais uma rosa,
E eu espero o porvir...
26.01.1972
Esio Antonio Pezzato
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