Aparente mansuetude
Se já não mais possuo o fogo antigo
Que antes me enfebrecia de emoção,
Ainda meu peito serve como abrigo
Para um esperançoso coração.
E mesmo às intempéries eu não ligo
E ao redor me projeto em mansidão;
Porém, sei muito bem que n’alma abrigo,
Efervescentes lavas de vulcão!
Assim, nesta aparente mansuetude
Se se me extingue a airosa juventude,
Nem por isso é que tranco-me à ilusão.
As brasas tão-somente estão cobertas,
Se minhas vistas lanço a áreas desertas,
É que ainda espero o vento da Paixão!
23.05.1996
Se já não mais possuo o fogo antigo
Que antes me enfebrecia de emoção,
Ainda meu peito serve como abrigo
Para um esperançoso coração.
E mesmo às intempéries eu não ligo
E ao redor me projeto em mansidão;
Porém, sei muito bem que n’alma abrigo,
Efervescentes lavas de vulcão!
Assim, nesta aparente mansuetude
Se se me extingue a airosa juventude,
Nem por isso é que tranco-me à ilusão.
As brasas tão-somente estão cobertas,
Se minhas vistas lanço a áreas desertas,
É que ainda espero o vento da Paixão!
23.05.1996
Esio Antonio Pezzato
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