Caminhada
Esses caminhos que hoje percorremos
São os mesmos caminhos do passado.
Mas hoje estamos já em seus extremos
E o que fomos – não pode ser mudado.
Por isso trago o olhar fundo e magoado
E martírios dos modos mais supremos:
No peito – um coração dilacerado!
E n’alma – um barco de quebrados remos!
Tudo caminha devagar... não somos,
Não temos, nem sentimos, sem choramos,
Os galhos que não mais possuem pomos.
E no silêncio dessas letargias
Os nossos braços são desnudos ramos,
Tendo na extremidade as mãos vazias.
24.09.1992
Esses caminhos que hoje percorremos
São os mesmos caminhos do passado.
Mas hoje estamos já em seus extremos
E o que fomos – não pode ser mudado.
Por isso trago o olhar fundo e magoado
E martírios dos modos mais supremos:
No peito – um coração dilacerado!
E n’alma – um barco de quebrados remos!
Tudo caminha devagar... não somos,
Não temos, nem sentimos, sem choramos,
Os galhos que não mais possuem pomos.
E no silêncio dessas letargias
Os nossos braços são desnudos ramos,
Tendo na extremidade as mãos vazias.
24.09.1992
Esio Antonio Pezzato
2 COMENTE AQUI:
parabéns pelo Blog, o Brasil precisa de poetas como o senhor.
Otacilio RS
quanta surpresa boa se ve nesse blog, parabéns pelas suas poesias, sempre que puder volto por aqui
Borboleta Azul
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