Círculo
– Por que chorar, amigo, a morta mocidade,
Se ao morrer ela deu-te a calma, a experiência,
O saber esperar os passos da prudência,
Certa sabedoria e freios à ansiedade?
Se antes, num atropelo e em tola insanidade,
Prendias o teu sonho à vesga intransigência,
Hoje tens certo estudo e sabes que a ciência
É saber esperar com virtude e vontade!
Podes ter menos força, entretanto, o que conta,
É acariciar o tempo e o tempo sempre aponta
Com pura exatidão o instante de ir-se à frente...
Então, por que chorar num desespero aflito?
Que diz a tua voz que mais parece um grito?
–“Quem me dera outra vez ser moço e inexperiente!...”
– Por que chorar, amigo, a morta mocidade,
Se ao morrer ela deu-te a calma, a experiência,
O saber esperar os passos da prudência,
Certa sabedoria e freios à ansiedade?
Se antes, num atropelo e em tola insanidade,
Prendias o teu sonho à vesga intransigência,
Hoje tens certo estudo e sabes que a ciência
É saber esperar com virtude e vontade!
Podes ter menos força, entretanto, o que conta,
É acariciar o tempo e o tempo sempre aponta
Com pura exatidão o instante de ir-se à frente...
Então, por que chorar num desespero aflito?
Que diz a tua voz que mais parece um grito?
–“Quem me dera outra vez ser moço e inexperiente!...”
29.01.1999
Esio Antonio Pezzato
3 COMENTE AQUI:
parabéns pelos belos versos, só quem tem coração puro tem essa inspiração divina.
Luapoeta
Caro poeta construções perfeitas, só quem é poeta-iluminado entende.
parabéns pelo espaço.
todos seus versos maravilhosos sr esiopoeta. me encanta a cada visita
parabéns
Laura
Postar um comentário