O Homem
O Homem se vangloria! E, enquanto busca a glória,
De tropeço em tropeço Ele alcança as alturas,
Para poder deixar o seu nome na História
Ao povo que chegar nas épocas futuras.
– Que vale a espaçonave a boiar toda flórea
No imenso azul do céu, se tantas sepulturas
São abertas de forma infusa, merencória,
E nos causam horror, desesperos, agruras?
O Homem se vangloria... e há neste vangloriar-se
Uma Ilusão fatal, furuncular, funesta,
Que para se mostrar, necessita disfarce.
E o Homem se julga um Deus, um Atilas, um Aquiles!
E, ao cantar esta força, em sua boca infesta
Uma gosma esverdeada e amargura de bílis.
14.06.1988
O Homem se vangloria! E, enquanto busca a glória,
De tropeço em tropeço Ele alcança as alturas,
Para poder deixar o seu nome na História
Ao povo que chegar nas épocas futuras.
– Que vale a espaçonave a boiar toda flórea
No imenso azul do céu, se tantas sepulturas
São abertas de forma infusa, merencória,
E nos causam horror, desesperos, agruras?
O Homem se vangloria... e há neste vangloriar-se
Uma Ilusão fatal, furuncular, funesta,
Que para se mostrar, necessita disfarce.
E o Homem se julga um Deus, um Atilas, um Aquiles!
E, ao cantar esta força, em sua boca infesta
Uma gosma esverdeada e amargura de bílis.
14.06.1988
Esio Antonio Pezzato
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