Visita
Fui hoje à tarde,
Fazer uma visita ao cemitério,
E o invólucro de um fúnebre mistério,
Deixou-me fraco, pálido e covarde!
Desesperado
Vi sepulturas mil de mil defuntos,
E à certeza de um dia estarmos juntos,
Deixou todo o meu corpo macerado!
Tive tonturas
E a cova derradeira, podre e rasa,
Vai ser um dia a minha última casa:
Porto final das minhas aventuras!
Vi dois coveiros
Tirando uma urna de uma fria alcova...
Meus Deus! Ali será a minha cova
Onde os meus sonhos dormirão faceiros!
Uma caveira
Esbranquiçada, vejo em alvoroço!
A quantos vermes servirei de almoço
Quando eu me vir numa total cegueira?!
Mil pesadelos
Toldam meu cérebro – macabro porto! –
Sensações tenho de que já estou morto
E sinto arrepiados os cabelos!
Ai, nada resta,
Para quem vem nesta Mansão Funérea...
Voa a Alma para a Imensidão sidéria,
E aqui na terra fica o que não presta!...
Fui hoje à tarde,
Fazer uma visita ao cemitério,
E o invólucro de um fúnebre mistério,
Deixou-me fraco, pálido e covarde!
Desesperado
Vi sepulturas mil de mil defuntos,
E à certeza de um dia estarmos juntos,
Deixou todo o meu corpo macerado!
Tive tonturas
E a cova derradeira, podre e rasa,
Vai ser um dia a minha última casa:
Porto final das minhas aventuras!
Vi dois coveiros
Tirando uma urna de uma fria alcova...
Meus Deus! Ali será a minha cova
Onde os meus sonhos dormirão faceiros!
Uma caveira
Esbranquiçada, vejo em alvoroço!
A quantos vermes servirei de almoço
Quando eu me vir numa total cegueira?!
Mil pesadelos
Toldam meu cérebro – macabro porto! –
Sensações tenho de que já estou morto
E sinto arrepiados os cabelos!
Ai, nada resta,
Para quem vem nesta Mansão Funérea...
Voa a Alma para a Imensidão sidéria,
E aqui na terra fica o que não presta!...
02.11.1985
Esio Antonio Pezzato
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