Reencontro
Às vezes n’alma sinto a sensação
Que a vida de Poeta nada vale.
O olhar disperso fica olhando o vale
E imagino vazio, o coração.
É imponderabilíssima a emoção!
Ouço uma voz que pede que me cale!
E antes que o desespero em mim se instale,
Busco encontrar-me com a solidão.
Depois nós dois, bem juntos, num recanto,
Em silêncio mortal, nós dois, a sós,
E busco soletrar um novo canto.
E essa alucinação se faz feroz:
Vejo brilhar no céu um novo encanto,
E volto a ouvir a minha própria voz.
Às vezes n’alma sinto a sensação
Que a vida de Poeta nada vale.
O olhar disperso fica olhando o vale
E imagino vazio, o coração.
É imponderabilíssima a emoção!
Ouço uma voz que pede que me cale!
E antes que o desespero em mim se instale,
Busco encontrar-me com a solidão.
Depois nós dois, bem juntos, num recanto,
Em silêncio mortal, nós dois, a sós,
E busco soletrar um novo canto.
E essa alucinação se faz feroz:
Vejo brilhar no céu um novo encanto,
E volto a ouvir a minha própria voz.
14.04.2009
Esio Antonio Pezzato
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