Soneto das trevas
O delírio da treva me revela
Cobras, lagartos, escorpiões e aranhas,
Uivos de cães em vibrações estranhas,
Mórbido medo ao qual meu ser se atrela.
Um pirilampo ao longe a noite vela.
Porém, sinto arrepios nas entranhas...
Tento fazer com o céu minhas barganhas,
Mas o frio da noite me enregela.
Ouço os pios soturnos das corujas.
Os sapos coaxam num desvão de brejo,
E uma cobra rasteja junto ao muro.
Olhos! Por que nas noites te enferrujas,
E, não consegues ver um só lampejo,
Para na vida eu não ficar no escuro?
27.12.2002
O delírio da treva me revela
Cobras, lagartos, escorpiões e aranhas,
Uivos de cães em vibrações estranhas,
Mórbido medo ao qual meu ser se atrela.
Um pirilampo ao longe a noite vela.
Porém, sinto arrepios nas entranhas...
Tento fazer com o céu minhas barganhas,
Mas o frio da noite me enregela.
Ouço os pios soturnos das corujas.
Os sapos coaxam num desvão de brejo,
E uma cobra rasteja junto ao muro.
Olhos! Por que nas noites te enferrujas,
E, não consegues ver um só lampejo,
Para na vida eu não ficar no escuro?
27.12.2002
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário