Balada do Solitário
Soluço versos de Dirceu
À minha doce e eterna amada.
Se seu amor não for só meu,
(Pobre de mim!) não sou mais nada.
Eu sigo só na madrugada
Sofrendo a dor de estar assim.
Minh'alma sofre agoniada
E eu sigo só meu triste fim.
Já fiz loucuras de Romeu
Ao elegê-la minha Fada.
Tomei da Lira... fui Orpheu,
Mas ela olhou-me e desprezada
Deixou minh'alma abandonada
Qual rosa triste num jardim.
– A minha noite está entrevada
E eu sigo só meu triste fim.
Se ela soubesse quem sou eu
E lesse um dia, esta balada,
Se desse vida ao que morreu
Abandonado em longa estrada...
Se ela com a voz apaixonada
Ao meu amor dissesse sim...
Mas ela passa e vai calada
E eu sigo só meu triste fim.
Oferta:
Oh! minha Musa idolatrada
Por que não vens junto de mim?
A noite é fria, atra, gelada,
E eu sigo só meu triste fim.
Soluço versos de Dirceu
À minha doce e eterna amada.
Se seu amor não for só meu,
(Pobre de mim!) não sou mais nada.
Eu sigo só na madrugada
Sofrendo a dor de estar assim.
Minh'alma sofre agoniada
E eu sigo só meu triste fim.
Já fiz loucuras de Romeu
Ao elegê-la minha Fada.
Tomei da Lira... fui Orpheu,
Mas ela olhou-me e desprezada
Deixou minh'alma abandonada
Qual rosa triste num jardim.
– A minha noite está entrevada
E eu sigo só meu triste fim.
Se ela soubesse quem sou eu
E lesse um dia, esta balada,
Se desse vida ao que morreu
Abandonado em longa estrada...
Se ela com a voz apaixonada
Ao meu amor dissesse sim...
Mas ela passa e vai calada
E eu sigo só meu triste fim.
Oferta:
Oh! minha Musa idolatrada
Por que não vens junto de mim?
A noite é fria, atra, gelada,
E eu sigo só meu triste fim.
Esio Antonio Pezzato
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