VII
A Palavra em seu som é a densa lava
Que o vulcão regurgita em sua fúria.
Ríspida, a alma se torna dela escrava,
E deixa dos afetos – negra injúria.
O tesouro reduz-se à ampla penúria
E à Liberdade, o belo sonho trava...
Eis a Palavra e a tempestade espúria
Que nas rochas mais duras bate e cava.
Seus segredos não dizem os mais sábios,
Pois quando chega no tremer dos lábios
Torna-se labareda que extermina.
Em silêncio, porém, parece morta,
Mas quando bate em guizos sua porta,
Mostra todo o fulgor que lha domina.
A Palavra em seu som é a densa lava
Que o vulcão regurgita em sua fúria.
Ríspida, a alma se torna dela escrava,
E deixa dos afetos – negra injúria.
O tesouro reduz-se à ampla penúria
E à Liberdade, o belo sonho trava...
Eis a Palavra e a tempestade espúria
Que nas rochas mais duras bate e cava.
Seus segredos não dizem os mais sábios,
Pois quando chega no tremer dos lábios
Torna-se labareda que extermina.
Em silêncio, porém, parece morta,
Mas quando bate em guizos sua porta,
Mostra todo o fulgor que lha domina.
Esio Antonio Pezzato
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