XII
Se tento definir tua presença
Dizes que nada dizes, nada dizes.
Mas plantas na minh’alma cicatrizes,
Partes depois em plena indiferença.
E voltas novamente sem reprises
Embaralhando em cartas minha crença.
Retornas gorda – com vontade imensa,
E, magra, voltas para as minhas crises.
Quem te moldou primeiro o som metálico
Te desenhando as arabescas formas,
– Signos e hieróglifos, Pedra Roseta,
Premiu-te a Vida com seu gesto fálico,
E, deu ao Mundo as incontáveis normas,
Foi mais que gênio – foi um deus asceta!
XIII
À Palavra estou preso como um ímã:
Sete tentáculos são suas garras.
Oh, Palavra! Tu prendes-me e me agarras
E nesta lavra teço a minha rima.
Aos meus ouvidos vens como as fanfarras
Com seus toques marciais de forma opima.
Não há revolução que me redima
Quando a combates tensos tu me amarras.
Suprema evolução da língua aflita!
Em silêncio minh’alma clama e grita
E explode em labirintos de loucura.
Tens a fúria total dos elementos:
Águas e terras, fogos e ímpios ventos,
Moldam-te cristalina, doce, pura.
Se tento definir tua presença
Dizes que nada dizes, nada dizes.
Mas plantas na minh’alma cicatrizes,
Partes depois em plena indiferença.
E voltas novamente sem reprises
Embaralhando em cartas minha crença.
Retornas gorda – com vontade imensa,
E, magra, voltas para as minhas crises.
Quem te moldou primeiro o som metálico
Te desenhando as arabescas formas,
– Signos e hieróglifos, Pedra Roseta,
Premiu-te a Vida com seu gesto fálico,
E, deu ao Mundo as incontáveis normas,
Foi mais que gênio – foi um deus asceta!
XIII
À Palavra estou preso como um ímã:
Sete tentáculos são suas garras.
Oh, Palavra! Tu prendes-me e me agarras
E nesta lavra teço a minha rima.
Aos meus ouvidos vens como as fanfarras
Com seus toques marciais de forma opima.
Não há revolução que me redima
Quando a combates tensos tu me amarras.
Suprema evolução da língua aflita!
Em silêncio minh’alma clama e grita
E explode em labirintos de loucura.
Tens a fúria total dos elementos:
Águas e terras, fogos e ímpios ventos,
Moldam-te cristalina, doce, pura.
Esio Antonio Pezzato
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