XIV
Quero a Palavra que se mostra nua,
No alicerce de enormes edifícios.
Desbastada de dogmas e artifícios
Para domá-la no labor que estua.
Quero a Palavra de maneira crua,
Sem ranços de modismos e suplícios.
Que traga na raiz fartos ofícios
E que perfure fundo, como a pua.
A Palavra no verbo mais sublime,
Pura e ardilosa, sem razão no crime,
Carregada de idéias para usá-la
Na razão do sentido mais completa.
Só assim poderei ser um Poeta
Que será compreendido em sua fala.
Quero a Palavra que se mostra nua,
No alicerce de enormes edifícios.
Desbastada de dogmas e artifícios
Para domá-la no labor que estua.
Quero a Palavra de maneira crua,
Sem ranços de modismos e suplícios.
Que traga na raiz fartos ofícios
E que perfure fundo, como a pua.
A Palavra no verbo mais sublime,
Pura e ardilosa, sem razão no crime,
Carregada de idéias para usá-la
Na razão do sentido mais completa.
Só assim poderei ser um Poeta
Que será compreendido em sua fala.
Esio Antonio Pezzato
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