XVII
A Palavra é a metáfora do medo
Que me apavora e tanto me entorpece,
Que não distingo nunca o seu segredo:
Se, profana ou se diz sagrada prece.
A Palavra povoa a minha messe:
Dá fruto às vezes de sabor azedo.
Outras horas em sonhos, me aparece
E diz verdade em frases de brinquedo.
Quem busca definir seu conteúdo
Perde uma vida inteira em vão estudo
Que ela é a Verdade cheia de Mentira.
Engano da certeza e ao nada leva,
Profano à Natureza é luz e neva,
É água às vezes que fogo põe à pira.
A Palavra é a metáfora do medo
Que me apavora e tanto me entorpece,
Que não distingo nunca o seu segredo:
Se, profana ou se diz sagrada prece.
A Palavra povoa a minha messe:
Dá fruto às vezes de sabor azedo.
Outras horas em sonhos, me aparece
E diz verdade em frases de brinquedo.
Quem busca definir seu conteúdo
Perde uma vida inteira em vão estudo
Que ela é a Verdade cheia de Mentira.
Engano da certeza e ao nada leva,
Profano à Natureza é luz e neva,
É água às vezes que fogo põe à pira.
Esio Antonio Pezzato
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