XXVIII
A Palavra não pode ser domada
Pois à fera é impossível obediência.
Se por instantes sente-se enjaulada,
Não há grade que tenha resistência.
Rasga as vísceras, rompe a madrugada,
Deixa restos de sangue na consciência.
Cavalga pela noite alucinada
Cintilando no céu da persistência.
A Palavra fulgura cristalina.
Doma corcéis, atinge a alta colina,
E atira-se no largo precipício.
Espírito de fogo, eis a Palavra,
Que, coração de pedra atro escalavra,
E, mente pura prende em ímpio hospício.
A Palavra não pode ser domada
Pois à fera é impossível obediência.
Se por instantes sente-se enjaulada,
Não há grade que tenha resistência.
Rasga as vísceras, rompe a madrugada,
Deixa restos de sangue na consciência.
Cavalga pela noite alucinada
Cintilando no céu da persistência.
A Palavra fulgura cristalina.
Doma corcéis, atinge a alta colina,
E atira-se no largo precipício.
Espírito de fogo, eis a Palavra,
Que, coração de pedra atro escalavra,
E, mente pura prende em ímpio hospício.
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário