Distância
Sinto que pouco a pouco distancias
Até a separação tornar completa.
Não serás mais a Musa do Poeta,
Não mais e comporei minhas poesias.
Afastas-te de forma bem discreta,
Foges mansa nas sombras dos meus dias.
No silêncio de tantas fantasias,
Até que a ausência seja, enfim, concreta.
Mas me engano... em ternuras me apareces,
Iluminas meus sonhos, iluminas
Minha alma e tua voz em doces preces
Pede afagos e pede mil carinhos.
Ah, doce amor, nas mais remotas minas,
Não iremos, jamais, viver sozinhos.
Esio Antonio Pezzato
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