Finados
Esio Antonio Pezzato
Nossos mortos estão em silêncio sepultos.
Deles guardamos nós a lembranças mais vivas.
E os lembramos em prece e nos pranteados cultos,
E em silêncios sem fim das horas fugitivas.
Nossos mortos estão em nossa mente ocultos.
E entre recordações mandamos-lhe missivas.
Recordamos-lhe a voz, descrevemos seus vultos,
Que a palavra no pranto enrola-se em salivas.
Ausentes para sempre e para sempre ausentes,
O tempo em nós corrói uma saudade aflita
E nossos corações deles são sempre crentes.
Finados. Morte. Ausência. Assim acaba a vida.
A solidão da ausência é legenda infinita,
É uma constante dor da solidão perdida.
02.11.2010
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26 de outubro de 2012
Finados
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1 COMENTE AQUI:
Ésio,
Passei por aqui para lhe dizer que seu blog é emocionante! Maravilhoso e de um bom gosto incrível. Me tornei sua seguidora, viu?
Parabéns!
Beijo salpicado de estrelas na sua alma e no seu coração,
Martha
Faça-me uma visitinha que ficarei honrada:
http://ternuraantiga.blogspot.com.br
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