Esio Antonio Pezzato
Quando te desnudaste por inteira
E em delírios febris – presa aos
desejos! –
Com ânsias, suplicaste por meus
beijos,
Com teu corpo fremindo igual fogueira,
Ouvi os teus melódicos arpejos
Ao te fazer amante prisioneira.
E te possuí com fúria alvissareira
Sem poder saciar os teus ensejos.
Foram dez, cem ou mil? Ah, foram
tantos
Nossos jeitos de amar, tantas
promessas,
Tantas palavras, ditas com encantos,
E nossas taras foram tão possessas,
Que o gozo transformou-se em mil
quebrantos
Que deixamos em nós marcas impressas!
19.01.2001
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