Esio Antonio Pezzato
Esta camisa que meu corpo cobre,
Foi outrora vistosa, colorida.
Desbotada, porém, velha, puída,
A todos mostra o quanto sou de pobre.
Uma camisa nunca fez um nobre!
Nem mostra ter alto valor a vida!
Uma peça de pano carcomida,
Que minha pele física recobre.
Preferível andar com a pele nua!
Sentir calor do sol, raios da lua,
Exposto à chuva, ao sol, ao frio orvalho.
Esta camisa velha é o que me basta!
E quanto mais ela se torna gasta,
Mais eu preciso dela de agasalho.
E quanto mais ela se torna gasta,
Mais eu preciso dela de agasalho.
15.05.2015
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário