Pantum da saudade
Quando a saudade a sua lira tange
Meu coração modula uma cantiga.
E o mesmo verso no meu peito range
Da mesma forma secular, antiga.
Meu coração modula uma cantiga
Para lembrar o que ora não existe.
Da mesma forma secular, antiga,
O meu poema é solitário, triste.
Para lembrar o que ora não existe
E um dia foi meu canto de alvorada;
O meu poema é solitário, triste,
Com cadência sem fim de uma balada.
E um dia foi meu canto de alvorada,
A minha luz, o meu farol, meu tudo!
Com cadência sem fim de uma balada
Os versos faço de tristuras – mudo.
A minha luz, o meu farol, meu tudo,
Num fim de tarde adeuses me acenaram.
Os versos faço de tristuras – mudo
Ao ver as alegrias que passaram.
Num fim de tarde adeuses me acenaram
Os sonhos todos que vivi sorrindo.
Ao ver as alegrias que passaram
Sinto que tudo para mim é findo.
Os sonhos todos que vivi sorrindo
Deram-me a realidade sem encanto.
Sinto que tudo para mim é findo
E os versos rimo com meu próprio pranto.
Deram-me a realidade sem encanto,
A solidão, a angústia e o desconforto.
E os versos rimo com meu próprio pranto
Sentindo que meu grande amor é morto.
A solidão, a angústia e o desconforto,
Ferem meu coração que não tem calma.
Sentindo que meu grande amor é morto,
Nas mãos de Deus entrego enfim minh’alma.
Ferem meu coração que não tem calma
As horas que me agridem como alfanje.
Nas mãos de Deus entrego enfim minh’alma
Quando a saudade a sua lira tange.
17.12.2000
Quando a saudade a sua lira tange
Meu coração modula uma cantiga.
E o mesmo verso no meu peito range
Da mesma forma secular, antiga.
Meu coração modula uma cantiga
Para lembrar o que ora não existe.
Da mesma forma secular, antiga,
O meu poema é solitário, triste.
Para lembrar o que ora não existe
E um dia foi meu canto de alvorada;
O meu poema é solitário, triste,
Com cadência sem fim de uma balada.
E um dia foi meu canto de alvorada,
A minha luz, o meu farol, meu tudo!
Com cadência sem fim de uma balada
Os versos faço de tristuras – mudo.
A minha luz, o meu farol, meu tudo,
Num fim de tarde adeuses me acenaram.
Os versos faço de tristuras – mudo
Ao ver as alegrias que passaram.
Num fim de tarde adeuses me acenaram
Os sonhos todos que vivi sorrindo.
Ao ver as alegrias que passaram
Sinto que tudo para mim é findo.
Os sonhos todos que vivi sorrindo
Deram-me a realidade sem encanto.
Sinto que tudo para mim é findo
E os versos rimo com meu próprio pranto.
Deram-me a realidade sem encanto,
A solidão, a angústia e o desconforto.
E os versos rimo com meu próprio pranto
Sentindo que meu grande amor é morto.
A solidão, a angústia e o desconforto,
Ferem meu coração que não tem calma.
Sentindo que meu grande amor é morto,
Nas mãos de Deus entrego enfim minh’alma.
Ferem meu coração que não tem calma
As horas que me agridem como alfanje.
Nas mãos de Deus entrego enfim minh’alma
Quando a saudade a sua lira tange.
17.12.2000
Esio Antonio Pezzato
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