Pantum do Passado
Como um rio, passaste em minha vida,
Um grande rio em época em enchente,
Que tudo vai levando de vencida,
Levando tudo o que acha pela frente.
Um grande rio em época de enchente
Por certo foi o nosso amor insano.
Levando tudo o que acha pela frente,
Em seu desejo imenso, soberano.
Por certo foi o nosso amor insano
Mas tanto nele eu, cego, acreditava
Em seu desejo imenso, soberano,
Que desse amor minha alma foi escrava.
Mas tanto nele eu, cego, acreditava,
Com em outros jamais, antes houvera.
Que desse amor minha alma foi escrava
Como as flores as são da primavera.
Como em outros jamais, antes houvera,
O meu desejo foi terrível, forte,
Com as flores as são da primavera,
O amor julguei muito maior que a morte.
O meu desejo foi terrível, forte,
Porém, fui sucumbindo no caminho.
O amor julguei muito maior que a morte,
Contudo a vida me deixou sozinho.
Porém, fui sucumbindo no caminho
E sem forças me vi no chão pregado.
Contudo a vida me deixou sozinho;
Deixou meu coração desesperado.
E sem forças me vi no chão pregado
Sequer um passo para dar à frente.
Deixou meu coração desesperado
Tua ausência que veio num repente.
Sequer um passo para dar à frente
Que tudo pareceu-me atroz, vazio.
Tua ausência que veio num repente,
Encheu meu coração igual a um rio.
Que tudo pareceu-me atroz, vazio,
E os sonhos fui levando de vencida.
Encheu meu coração igual a um rio
Que atravessou um dia a minha vida.
11.04.2007
Esio Antonio Pezzato
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