Ato de Criação
Sempre que a Inspiração ataca o pensamento
O Poeta – confuso – embaralhado em rima,
Tenta os versos compor num trabalho violento
Enquanto a sua Musa – em Sonhos – se aproxima!
Doma a Palavra, prende a Ideia, e num momento
Surge o Verso perfeito e a mente clara e opima
Cria um mundo de luz, cria um mundo de vento,
E julga estar compondo uma grande obra-prima!
Mas de sonhos de pó, vive e sonha o Poeta,
O mundo que ele em transe imagina e arquiteta,
Fica apenas impresso em folha de papel!...
E a folha solta ao vento onde fulgura o verso,
Baila perdida e errante e num rumo disperso
É tão-somente um sonho, uma ilusão cruel!...
23.10.1996
Sempre que a Inspiração ataca o pensamento
O Poeta – confuso – embaralhado em rima,
Tenta os versos compor num trabalho violento
Enquanto a sua Musa – em Sonhos – se aproxima!
Doma a Palavra, prende a Ideia, e num momento
Surge o Verso perfeito e a mente clara e opima
Cria um mundo de luz, cria um mundo de vento,
E julga estar compondo uma grande obra-prima!
Mas de sonhos de pó, vive e sonha o Poeta,
O mundo que ele em transe imagina e arquiteta,
Fica apenas impresso em folha de papel!...
E a folha solta ao vento onde fulgura o verso,
Baila perdida e errante e num rumo disperso
É tão-somente um sonho, uma ilusão cruel!...
23.10.1996
Esio Antonio Pezzato
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