Soneto Improvisado
Compatriotas do Sonho! Agora, quando a estrela
D”Alva desaparece e não mais ilumina,
É o instante de apagar a luz da lamparina
Pois o Sol torna a ser, do dia, o sentinela...
Por que desperdiçar a tênue luz da vela
Se a réstia do astro-rei, soberano domina?
É melhor esperar outra luz purpurina
Para tornar ao Sonho em soberana umbela.
Desfraldar ilusões não é de meu feitio;
Muito embora a ilusão em momentos me brote
Na hora que, em desespero infinito, me enfronho.
Mas o êxtase da Treva é de pôr arrepio
Nos pêlos de meu corpo e, tal veloz coiote,
Eu me embrenho na noite e no Silêncio sonho.
14.03.1983
Compatriotas do Sonho! Agora, quando a estrela
D”Alva desaparece e não mais ilumina,
É o instante de apagar a luz da lamparina
Pois o Sol torna a ser, do dia, o sentinela...
Por que desperdiçar a tênue luz da vela
Se a réstia do astro-rei, soberano domina?
É melhor esperar outra luz purpurina
Para tornar ao Sonho em soberana umbela.
Desfraldar ilusões não é de meu feitio;
Muito embora a ilusão em momentos me brote
Na hora que, em desespero infinito, me enfronho.
Mas o êxtase da Treva é de pôr arrepio
Nos pêlos de meu corpo e, tal veloz coiote,
Eu me embrenho na noite e no Silêncio sonho.
14.03.1983
Esio Antonio Pezzato
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