Aranha
Aranha... e me prendeste em tua teia
E não consigo me livrar da trama
Dos teus fios sedosos... oh, Sereia,
No teu, meu coração todo se embrama...
Me aquece, que me aqueço nesta chama,
Me chama, me inebria, me incendeia...
O eu fio prateado é como a veia
Que vai ao coração... e queima e inflama...
Fulgura ao sol e qual viúva negra
Me possua e no espasmo voluptuoso
Eu morrerei feliz – pois esta é a regra...
Com teus palpos mortais fere e me arranha,
Põe em minh’alma do veneno, o gozo,
Ao me prender em tua teia... Aranha...
15.07.1986
Aranha... e me prendeste em tua teia
E não consigo me livrar da trama
Dos teus fios sedosos... oh, Sereia,
No teu, meu coração todo se embrama...
Me aquece, que me aqueço nesta chama,
Me chama, me inebria, me incendeia...
O eu fio prateado é como a veia
Que vai ao coração... e queima e inflama...
Fulgura ao sol e qual viúva negra
Me possua e no espasmo voluptuoso
Eu morrerei feliz – pois esta é a regra...
Com teus palpos mortais fere e me arranha,
Põe em minh’alma do veneno, o gozo,
Ao me prender em tua teia... Aranha...
15.07.1986
Esio Antonio Pezzato
Gostou? Comente!!!
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário