Dos olhos
Depois de tanto tempo, frente a frente –
E o fantasma fatal de uma lembrança;
Porém, os olhos, mortos de esperança,
Sem brilho, olhavam frios, o Poente.
Tétrico, o Tempo, inexoravelmente,
Sepultou – qual coveiro em negra dança! –
O nosso amor – e hoje, funéreo avança,
Tentando destruir este presente.
Só nos resta o passado, só nos restam
Fantasmagóricas alegorias
De um tempo bom que já não mais me ilude.
Nossos olhos, por fim, somente prestam
Para mostrar-nos mortas alegrias
Que floriram em nossa Juventude...
25.07.1986
Depois de tanto tempo, frente a frente –
E o fantasma fatal de uma lembrança;
Porém, os olhos, mortos de esperança,
Sem brilho, olhavam frios, o Poente.
Tétrico, o Tempo, inexoravelmente,
Sepultou – qual coveiro em negra dança! –
O nosso amor – e hoje, funéreo avança,
Tentando destruir este presente.
Só nos resta o passado, só nos restam
Fantasmagóricas alegorias
De um tempo bom que já não mais me ilude.
Nossos olhos, por fim, somente prestam
Para mostrar-nos mortas alegrias
Que floriram em nossa Juventude...
25.07.1986
Esio Antonio Pezzato
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2 COMENTE AQUI:
parabéns Poeta
Nivaldo Farias
lindos versos
Soninha
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