Amo
Preso à cama, o eu corpo era-me um mapa
Onde eu seguir em vales e montanhas.
Como um Rei soberano, como um Papa,
Feliz, eu possuí tuas entranhas!
Muitas vezes, usei a minha capa
Para cobrir-te as formas tão castanhas –
Outras vezes, com fúria dava um tapa,
Para possuir-te com nervosas sanhas.
Na arte do Amor, então, eu fui teu Mestre!
O teu corpo era a minha Geografia,
– Para não te perder, eu e marcava! –
E na fúria do amor, num sonho equestre,
Te conquistei inteira na porfia,
Que te possuo ainda como escrava!
14.06.1990
Preso à cama, o eu corpo era-me um mapa
Onde eu seguir em vales e montanhas.
Como um Rei soberano, como um Papa,
Feliz, eu possuí tuas entranhas!
Muitas vezes, usei a minha capa
Para cobrir-te as formas tão castanhas –
Outras vezes, com fúria dava um tapa,
Para possuir-te com nervosas sanhas.
Na arte do Amor, então, eu fui teu Mestre!
O teu corpo era a minha Geografia,
– Para não te perder, eu e marcava! –
E na fúria do amor, num sonho equestre,
Te conquistei inteira na porfia,
Que te possuo ainda como escrava!
14.06.1990
Esio Antonio Pezzato
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sensacional o passarinho, e encantador os sonetos.parabéns
Maria R Lima
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