Réquiem
Dentro da noite triste o silêncio é de pedra
E a solidão é imensa.
Na hora crepuscular da vida apenas medra
Uma sentida crença.
E vem a noite eterna e a canção da agonia
Vibra no coração.
E a ausência diz presente, soa a melancolia.
Em fúnebre oração.
O pássaro da noite em vôo lento, paira
No espírito silente
E ante os grilhões da treva embrutece, desvaira,
Desesperadamente.
Tudo é um réquiem de dor, canção de despedida,
Um instante de adeus.
Morre a esperança, morre a paixão, morre a vida
Fica presente – Deus!
É o momento de luz onde povoa a treva,
A vida – vence a morte!
A alma – em canções de paz na voz de anjos se eleva
E vence a própria sorte!
Fica o espírito, fica a imensidão da calma
Onde tudo seduz.
E, se se vive para o amor, vindo a morte, a alma
Solta fachos de luz.
31.03.1981
Dentro da noite triste o silêncio é de pedra
E a solidão é imensa.
Na hora crepuscular da vida apenas medra
Uma sentida crença.
E vem a noite eterna e a canção da agonia
Vibra no coração.
E a ausência diz presente, soa a melancolia.
Em fúnebre oração.
O pássaro da noite em vôo lento, paira
No espírito silente
E ante os grilhões da treva embrutece, desvaira,
Desesperadamente.
Tudo é um réquiem de dor, canção de despedida,
Um instante de adeus.
Morre a esperança, morre a paixão, morre a vida
Fica presente – Deus!
É o momento de luz onde povoa a treva,
A vida – vence a morte!
A alma – em canções de paz na voz de anjos se eleva
E vence a própria sorte!
Fica o espírito, fica a imensidão da calma
Onde tudo seduz.
E, se se vive para o amor, vindo a morte, a alma
Solta fachos de luz.
31.03.1981
Esio Antonio Pezzato
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