Noturno
Um grito de Poesia sai-me d’alma...
Estou feliz... a noite segue calma
O seu destino de trazer-me a aurora...
– Quem foi que esborrifou o céu de estrelas?
Sonâmbulo, ando pela noite e pelas
Celestes trevas que meu ser adora.
Amo a noite e os sarcófagos de prata
Que iluminam a noite e a densa mata
Onde meus passos seguem sem destino.
Amo a noite de forma tão intensa,
Que se possível fosse-me uma crença,
A faria num verso cristalino!
Oh! Noite, tua luz que me destila,
Que minha vida deixa mais tranqüila,
Por certo vem de uma destilaria
Com new know próprio para filtrar luzes,
Por isso, enquanto castiçais conduzes,
À noite irei cantar minha Poesia!
Minha Poesia pura, da pureza
Dos anjos celestiais que sem defesa
Nas florestas da noite andam e cantam.
Ah, visitar constelações brilhantes,
Onde as estrelas puras, coruscantes,
À imensa solidão da terra encantam...
Sou mais Poeta à noite, quando saio,
E a lua preludia o mês de Maio
Que das damas da noite traz o cheiro.
Vicejam nos jardins rubras violetas,
Aonde às centenas, vêm as borboletas
Os perfumes sentir de um jasmineiro.
A noite adquire vida própria quando
Os seresteiros, aos violões, cantando,
Fazem junto à janela uma seresta,
E a Mulher que dormia enlanguescida,
Em mágico torpor se enche de vida
Enquanto os olhos buscam uma fresta...
Mas a Mulher que guarda algum segredo
Oculta, entre cortinas, sente medo
Enquanto o coração – traidor confesso! –
Denuncia o que os lábios nunca dizem,
Embora n’alma alegre se enraízem,
Por outro coração – carinho e apreço!
À noite é que o Poeta – missionário
De Deus na Terra – como visionário,
Despreza de Morpheu os róseos braços,
Pois é que enquanto a noite arde e suspira,
Deus desce à Terra e Seu cantar transpira
Para alvejar de estrelas os espaços!
Um grito de Poesia sai-me d’alma...
Estou feliz... a noite segue calma
O seu destino de trazer-me a aurora...
– Quem foi que esborrifou o céu de estrelas?
Sonâmbulo, ando pela noite e pelas
Celestes trevas que meu ser adora.
Amo a noite e os sarcófagos de prata
Que iluminam a noite e a densa mata
Onde meus passos seguem sem destino.
Amo a noite de forma tão intensa,
Que se possível fosse-me uma crença,
A faria num verso cristalino!
Oh! Noite, tua luz que me destila,
Que minha vida deixa mais tranqüila,
Por certo vem de uma destilaria
Com new know próprio para filtrar luzes,
Por isso, enquanto castiçais conduzes,
À noite irei cantar minha Poesia!
Minha Poesia pura, da pureza
Dos anjos celestiais que sem defesa
Nas florestas da noite andam e cantam.
Ah, visitar constelações brilhantes,
Onde as estrelas puras, coruscantes,
À imensa solidão da terra encantam...
Sou mais Poeta à noite, quando saio,
E a lua preludia o mês de Maio
Que das damas da noite traz o cheiro.
Vicejam nos jardins rubras violetas,
Aonde às centenas, vêm as borboletas
Os perfumes sentir de um jasmineiro.
A noite adquire vida própria quando
Os seresteiros, aos violões, cantando,
Fazem junto à janela uma seresta,
E a Mulher que dormia enlanguescida,
Em mágico torpor se enche de vida
Enquanto os olhos buscam uma fresta...
Mas a Mulher que guarda algum segredo
Oculta, entre cortinas, sente medo
Enquanto o coração – traidor confesso! –
Denuncia o que os lábios nunca dizem,
Embora n’alma alegre se enraízem,
Por outro coração – carinho e apreço!
À noite é que o Poeta – missionário
De Deus na Terra – como visionário,
Despreza de Morpheu os róseos braços,
Pois é que enquanto a noite arde e suspira,
Deus desce à Terra e Seu cantar transpira
Para alvejar de estrelas os espaços!
14.03.1993
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário