O Tempo
O Tempo corre... a fina areia da ampulheta
Flui em horas de sono em sua calma aflita.
A vida brota breve, o braço bruto brita
O corcel que cavalga em sensível carreta.
O Ontem fenece, fica o fosfóreo cometa
De uma lembrança azul na paisagem finita.
O Homem agride a noite, em desespero grita
E seu passado vê nas lentes da luneta.
O porvir fica pobre e perlustra a derrota
Que sobre os ombros pesa – o amanhã é uma fruta
Que ainda está verde e a vida é de cinzenta rota.
E o louco do Homem sai, alucinado, à cata
Da efêmera visão do tempo e na árdua luta
Não percebe que a vida é uma ilusão ingrata!
14.09.1988
O Tempo corre... a fina areia da ampulheta
Flui em horas de sono em sua calma aflita.
A vida brota breve, o braço bruto brita
O corcel que cavalga em sensível carreta.
O Ontem fenece, fica o fosfóreo cometa
De uma lembrança azul na paisagem finita.
O Homem agride a noite, em desespero grita
E seu passado vê nas lentes da luneta.
O porvir fica pobre e perlustra a derrota
Que sobre os ombros pesa – o amanhã é uma fruta
Que ainda está verde e a vida é de cinzenta rota.
E o louco do Homem sai, alucinado, à cata
Da efêmera visão do tempo e na árdua luta
Não percebe que a vida é uma ilusão ingrata!
14.09.1988
Esio Antonio Pezzato
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