Reverso da Medalha
A aranha muitas vezes tece a teia
Para caçar a mosca distraída;
Mas, incauta, caíste na cadeia,
E deste adeus da Liberdade, à vida.
Tentei tirar-te de prisão tão feia,
Mas o veneno foi uma bebida
Que entorpecida e deixou sem peia,
... E eu não tive sucesso na investida.
E muitos riram diante o meu fracasso...
Enquanto eu, louco, te ofertava o braço,
Tu seguias atrás de uma ilusão.
E agora que chegaste ao fim do poço,
Desesperada, buscas no alvoroço,
Que te apoiava... e hoje te nega a mão...
23.04.1990
A aranha muitas vezes tece a teia
Para caçar a mosca distraída;
Mas, incauta, caíste na cadeia,
E deste adeus da Liberdade, à vida.
Tentei tirar-te de prisão tão feia,
Mas o veneno foi uma bebida
Que entorpecida e deixou sem peia,
... E eu não tive sucesso na investida.
E muitos riram diante o meu fracasso...
Enquanto eu, louco, te ofertava o braço,
Tu seguias atrás de uma ilusão.
E agora que chegaste ao fim do poço,
Desesperada, buscas no alvoroço,
Que te apoiava... e hoje te nega a mão...
23.04.1990
Esio Antonio Pezzato
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