A Roseira
Há no meu coração uma roseira
Que insiste e teima em me deixar contente...
Floresce em rosas, continuadamente,
E, cativa, se torna prisioneira.
Quando uma rosa, com perfume olente
Desabrocha sangrando, prazenteira,
Ela, a mim oferece intacta, inteira,
A sua virgindade permanente...
E assim, vamos vivendo nós: unimos
Veias, raízes, sumos, liquens, imos,.
Andando e perfumando alvos caminhos...
Mas ela, às vezes, cheia de arrogância,
Cuida estar só e numa impávida ânsia,
Me cutuca e me fere com espinhos.
07.07.1986
Há no meu coração uma roseira
Que insiste e teima em me deixar contente...
Floresce em rosas, continuadamente,
E, cativa, se torna prisioneira.
Quando uma rosa, com perfume olente
Desabrocha sangrando, prazenteira,
Ela, a mim oferece intacta, inteira,
A sua virgindade permanente...
E assim, vamos vivendo nós: unimos
Veias, raízes, sumos, liquens, imos,.
Andando e perfumando alvos caminhos...
Mas ela, às vezes, cheia de arrogância,
Cuida estar só e numa impávida ânsia,
Me cutuca e me fere com espinhos.
07.07.1986
Esio Antonio Pezzato
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