Sombras e Traumas
Entre sombras e traumas me debruço
E fico olhando o pavoroso cais,
Porém, ante mistérios mais me aguço
Tentando ver alguma coisa a mais.
Na cavernosa noite ouço um soluço
E arrepiam-me os nervos temporais,
– A solidão com varapaus eu chuço
E remexo nas sombras imorais...
O pensamento – pontiaguda pedra –
Vilipendeia os charcos, mas os charcos
Protegem sapos e protegem rãs...
E o instante – instante a instante ruge, medra,
E sem segredos e com sonhos parcos,
O dia encontra as solidões pagãs...
22.11.1990
Entre sombras e traumas me debruço
E fico olhando o pavoroso cais,
Porém, ante mistérios mais me aguço
Tentando ver alguma coisa a mais.
Na cavernosa noite ouço um soluço
E arrepiam-me os nervos temporais,
– A solidão com varapaus eu chuço
E remexo nas sombras imorais...
O pensamento – pontiaguda pedra –
Vilipendeia os charcos, mas os charcos
Protegem sapos e protegem rãs...
E o instante – instante a instante ruge, medra,
E sem segredos e com sonhos parcos,
O dia encontra as solidões pagãs...
22.11.1990
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário