Soneto manco
Marcas no chão definem-te a presença...
E corrôo-me à angústia de estar só.
Todo o nosso passado, a nossa crença,
Resume-se hoje a pó.
E o que nos resta – a tola indiferença –
Põe à minha garganta amargo nó;
Que a solidão é a mais cruel sentença
Que á boca põe um oh!
E assim, na solidão de estar sozinho,
Os pés vão desenhando em meu caminho
Este sonho cruel.
E quando chego ao fim desta jornada,
Tenho, para agravar esta cilada,
Grossos favos de fel.
23.07.2000
Marcas no chão definem-te a presença...
E corrôo-me à angústia de estar só.
Todo o nosso passado, a nossa crença,
Resume-se hoje a pó.
E o que nos resta – a tola indiferença –
Põe à minha garganta amargo nó;
Que a solidão é a mais cruel sentença
Que á boca põe um oh!
E assim, na solidão de estar sozinho,
Os pés vão desenhando em meu caminho
Este sonho cruel.
E quando chego ao fim desta jornada,
Tenho, para agravar esta cilada,
Grossos favos de fel.
23.07.2000
Esio Antonio Pezzato
0 COMENTE AQUI:
Postar um comentário