Caminhada
Procuro praticar nos versos que fabrico
A paciência que tem o Artista em seu ofício.
Qual simples artesão – das palavras sou rico,
E ao ato de escrever é onírico o exercício.
Cada verso composto em transe glorifico!
A Poesia em minh’alma é, porém, rude vício.
Se ela me dá prazer, com riquezas não fico,
E ao ato de escrever é amargo o sacrifício.
É dura a caminhada, é puro o artesanato,
As rimas são cristais feitos de pedras moídas,
Que reluzem ao sol no fundo de um regato.
Encontrá-las, porém, belas e coloridas,
É jornada cruel que deixa o sonho ingrato.
Precisa-se viver numa vida mil vidas!
22.07.2004
Procuro praticar nos versos que fabrico
A paciência que tem o Artista em seu ofício.
Qual simples artesão – das palavras sou rico,
E ao ato de escrever é onírico o exercício.
Cada verso composto em transe glorifico!
A Poesia em minh’alma é, porém, rude vício.
Se ela me dá prazer, com riquezas não fico,
E ao ato de escrever é amargo o sacrifício.
É dura a caminhada, é puro o artesanato,
As rimas são cristais feitos de pedras moídas,
Que reluzem ao sol no fundo de um regato.
Encontrá-las, porém, belas e coloridas,
É jornada cruel que deixa o sonho ingrato.
Precisa-se viver numa vida mil vidas!
22.07.2004
Esio Antonio Pezzato
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