Canção Ingrata
Saudade é uma canção bastante ingrata:
Uma só vez ouvimos o seu canto
E ela, com arte de magia e encanto
Nos prende da maneira mais abstrata.
E sem querer, estamos sós, à cata
Das lembranças perdidas nalgum canto
Do coração, que marca com seu pranto
As notas musicais desta insensata.
Às vezes, no silêncio e na quietude,
Ela dedilha-se em necessidade
E invade os céus em mágica amplitude.
E esquecer sua voz, oh, quem é que há de?
Por quanto mais o coração se ilude,
Mais ele sente falta da Saudade.
23.10.1997
Saudade é uma canção bastante ingrata:
Uma só vez ouvimos o seu canto
E ela, com arte de magia e encanto
Nos prende da maneira mais abstrata.
E sem querer, estamos sós, à cata
Das lembranças perdidas nalgum canto
Do coração, que marca com seu pranto
As notas musicais desta insensata.
Às vezes, no silêncio e na quietude,
Ela dedilha-se em necessidade
E invade os céus em mágica amplitude.
E esquecer sua voz, oh, quem é que há de?
Por quanto mais o coração se ilude,
Mais ele sente falta da Saudade.
23.10.1997
Esio Antonio Pezzato
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